google-site-verification=m-h7BiWfwjZMJQLZRZ7ux9jjdCYYz0wOKTUbhWCJ-wk
top of page

Industria 4.0

Atualizado: 26 de nov. de 2018

Indústria 4.0 é o nome usado para marcar a 4ª Revolução Industrial que está se desenrolado atualmente. Em fins do século 18 tivemos a 1ª Revolução Industrial, que trouxe a mecanização e as máquinas a vapor. Cerca de um século mais tarde, veio a 2ª Revolução Industrial, caracterizada pela produção em massa, a linha de montagem de Ford e a energia elétrica. A década de 1940 viu surgir a assim chamada Revolução Industrial 3.0, que trouxe a automação, o circuito integrado e o computador. Agora, damos um nosso salto por meio das tecnologias industriais 4.0. Novidades como a Internet das coisas (IoT), impressão 3D e realidade aumentada já começam a dominar nosso cotidiano.


A Indústria 4.0 é composta de várias tecnologias estabelecidas e emergentes. De fato, esta nova mudança de paradigma surge sobre a estrutura da revolução digital da Indústria 3.0. Tudo se move rumo à integração entre o mundo físico e o mundo digital. Destaca-se o desenvolvimento do Cyber Physical Space, um local de interação entre o mundo real e o virtual. Nanotecnologia, neurotecnologias, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, drones... Tudo isso vem para tornar, tanto fábricas, quanto a medicina, mais inteligentes.


A coleta de dados, cada vez mais intensa, especialmente a partir de dispositivos móveis, somada às plataformas de IoT, tecnologias de geolocalização e sensores inteligentes se conectam à nuvem (cloud computing), possibilitando a análise e o processamento massivo destes mesmos dados (a tal da Big Data). A maioria, diga-se de passagem, processada e analisada por uma AI, uma inteligência artificial. As próprias residências se tornam um centro de automação e coleta de dados, através de sensores e dispositivos interligados.


Também tem papel extremamente revelante para o momento, a robótica. Se antes ela estava confinada às grandes montadoras de carros ou laboratórios da MIT, hoje temos robôs fazendo colheitas, aspirando o chão de residências e, claro, jogando futebol e lutando entre si. E de forma ainda mais notável, permitindo que seres humanos realizem tarefas antes inimaginadas, como carregar pesos excessivos por meio de exoesqueletos ou permitindo que paraplégicos caminhem.


A realidade virtual, ou realidade aumentada (VR/AR) também vem para proporcionar a visualização de informações digitais como se pertencessem ao mundo real. Praticamente uma versão possível da Matrix. E, novamente, as aplicações têm ido da mera diversão de passear numa montanha russa surreal, até ampliar os horizontes da educação e pesquisa médica.


Talvez o elemento menos digital de todos, porém não menos impactante, tem sido as impressões 3D. Hoje praticamente qualquer coisa pode ser criada sem a necessidade de um processo industrial complexo. Camada por camada, utilizando materiais apropriados, novos objetos podem ser criados no conforto do lar. Isso estimulou a explosão do que hoje é chamado de Cultura Maker, ou seja, aquele grupo de pessoas que não se contenta em comprar algo pronto, mas desejam fazer do zero, com suas próprias mãos, do seu próprio jeito. Já se fala em, no futuro, imprimir-se roupas, partes do corpo para substituição e até alimentos!


Acrescente a tudo isso coisas como a segurança de detecção de fraudes e novas maneiras de autenticação utilizando impressão digital ou análise de retina, e você tem aí a panóplia que compõe esta nova Revolução da Indústria. É fato que, como ocorreu com as revoluções anteriores, precisaremos nos adequar às mudanças radicais que ela impõe, sendo o desemprego e a falta de capacitação os maiores temores. Porém, não apenas este é um caminho sem retorno, como também é algo que vem para melhorar nossas vidas em muitos aspectos. As maravilhas que temos visto hoje são apenas a ponta do iceberg. O século XXI é uma época realmente empolgante para se estar vivo.


Taiara Monteiro



Comments


bottom of page